A história do Motörhead começa em meados de 70, quando o baixista e vocalista Ian Kilmister (Lemmy), juntou o guitarrista Larry Wallis e o baterista Lucas Fox, e formou o grupo Hawkwind, que inicialmente tinha um projeto chamado Bastards. Eles gravaram um álbum chamado On Parole, que só chegou a ser lançado em 1980.   

  Ainda na década de 70,  Lemmy é preso por porte e envolvimento com drogas, o que lhe custou a saída da banda.  
  Após esse episódio, Lemmy  junto com o guitarrista "Fast Eddie" Clarke e o baterista "Philthy Animal" Taylor, formam o Motörhead, que lançou seu primeiro disco, chamado "Motörhead" também, em 1977.  

  Essa formação lançou clássicos como "Overkill", em 1978(este álbum, trazia, e atualmente na nova edição remasterizada do CD, o clássico "Louie, Louie", grande sucesso na década de 60, vindo como Bônus Track), "Bomber", em 1979, e o clássico "Ace of Spades", em 1980. O Motörhead se consagrou por ter um estilo próprio e completamente diferenta das outras bandas da época, e esse sucesso veio acompanhado do lançamento de "On Parole", gravado com Lucas e Larry e que não tinha sido lançado ainda.  

  A energia dos shows do Motörhead foi gravada pela primeira vez no álbum "No Sleep Till Hammersmith", em 1981, gravado no Hammersmith Odeon em Londres, durante os shows da "Ace of Spades Tour".  
   
  Em 1982, eles gravaram "Iron Fist", o último álbum de Clarke no Motörhead, pois este deixou a banda por ter projetos diferentes de Lemmy. No seu lugar, entrou Brian Robertson, e gravaram "Another Perfect Day", em 1983. Robertson tinha cabelos alaranjados e um estilo diferente de tocar, que não foi muito bem aceito pelos fans. Em 1984, ele sai da banda - motivo: era blueseiro demais.  

  Meados de 1984, e Lemmy reune uma coleção de grandes hits num álbum duplo chamado "No Remorse", incluindo algumas versões ao vivo. Este álbum também incluíam cinco novas músicas do Motörhead, agora com duas guitarras, nelas Phil Campbell e Mick "Wurzel" Burston.  

  Com essa nova formação, eles lançam "Orgasmatron", em 1986 e "Rock and Roll" em 1988.  
  Em 1991, o Motörhead lança "1916", um álbum um pouco diferente dos demais, com mais peso e com algumas musicas que se diferenciavam daquelas já feitas por eles, como é o caso de "Love me forever". Neste álbum a banda se presta até a fazer uma homenagem ao Brasil, com a música "Going to Brazil". Este disco chegou até a ser indicado para o Grammy.    Durante a "1916 tour", Philty deixa a banda.  
  Em seu lugar, entra Mikkey Dee, ex-baterista de King Diamond. E com essa formação, eles lançam "March ör Die" em 1992. Esse álbum teve participações de Slash e Ozzy Osbourne, que além de ter os créditos da letra de "Hellraiser", ainda faz um dueto com Lemmy em "I ain't no nice guy after all". "Hellraiser", virou trilha sonora do filme de terror "Hellraiser3". e teve seu clip na MTV por um bom tempo.  

  Infelizmente, o pequeno sucesso de "March ör Die", obrigou o Motörhead a abandonar o selo em que estava, na Sony, e lançar seu próximo álbum, "Bastards", pelo selo alemão ZYX Music. Deste álbum, "Born to Raise Hell", se tornou trilha sonora do filme "Airheads"(no Brasil, Cabeças de vento).  

  Em 1995, é lançado "Sacrifice", e logo após o seu lançamento, Wurzel deixa a banda para tocar um projeto paralelo chamado "Warhead". O Motörhead continuou "Sacrifice Tour" com o trio, tendo Campbell fazendo as duas guitarras, e desempenhando essa função extremamente bem.   
             
  Com essa turnê, o Motörhead voltou a tocar no Brasil, fazendo dois shows: Tocou no Monster of Rock, em São Paulo, no Estádio do Pacaembú, show esse que reuniu bandas como Iron Maiden, Biohazard e King Diamond, em 24 de Agosto de 1996.  

  Em 96 o trio gravou "Overnight Sensation", um dos discos mais pesados da banda, com Civil War....   Disco também onde Lemmy estreou o novo visual sem barba, e já estão em turnê. Resta esperar para saber quando o Motörhead volta para o Brasil...........  
  Desde o seu começo, o Motörhead não se destaca apenas pelo seu som, mas também, outro aspecto importante, evidenciado principalmente nas composições de Lemmy, são suas letras, como por exêmplo em "Dogs", onde não são poupados adjetivos ao se falar dos políticos, ou em "1916", onde Lemmy consegue mostrar a realidade da guerra. Sem esquecer algumas sutilezas, como "Going to Brazil".  
            

 
Feito por Eduardo (Baterista) e André ( ).